quinta-feira, 15 de outubro de 2015
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
CENDHEC, Casa de Passagem, CEDECOMST, CIEE, CEDES, Associação PODE e Associação Comunitária Inajá Mendes, instituições com assento no Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, lançam Nota de Repúdio contra afirmação de Conselheira representante do Governo do Estado, a qual declarou como "antiéticas, antiprofissionais e porque não dizer infantis" as atitudes dos Conselheiros da Sociedade Civil.
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Recife recebe I Seminário Internacional de Organização Popular
Entre
os dias 04 e 07 de agosto a comunidade Ilha de Deus estará recebendo o I Seminário
Internacional de Organização Popular: Pensando Resistências, Construindo
Territórios. Para a participação do
evento basta ser lideranças comunitárias e moradores/moradoras das comunidades
em geral. As inscrições serão realizadas no primeiro dia (04), no local. A
programação dará início no dia 04 de agosto, às 18h e nos dias seguintes a
partir das 9h.
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Mais um julgamento referente aos adolescentes torturados e mortos no carnaval de 2006
Após nove anos do
caso dos 17 adolescentes que foram obrigados a pularem no Rio Capibaribe,
provocando a morte de dois por afogamento, um tenente Polícia Militar de Pernambuco,
envolvido no caso, foi a júri popular nos dias 14 e 15 de julho, no Fórum
Desembargador Rodolfo Aureliano.
O acusado comandava
um grupo de policiais militares no dia do acontecimento. Por esta razão, ele
foi levado a julgamento por ser um dos motivadores do caso. Na ocasião, ele foi
condenado a 150 anos de reclusão, mas irá recorrer em liberdade.
Esse
é mais um capítulo da luta contra a violência que tem como vítimas crianças e
adolescentes. Neste caso emblemático, contra àqueles que se utilizam do aparato
do Estado para praticar a violência, mais especificamente adolescentes e jovens
da periferia.
Imagem:
Wagner Moura/DP
O
caso
Foi no carnaval de
2006 que 17 adolescentes foram torturados por policiais militares do Estado
de Pernambuco. Eles estavam próximo ao Cais de Santa Rita seguindo para o Marco
Zero, onde assistiriam a um show. Logo após foram abordados pelos PMs, em
seguida colocados nas viaturas. Os policiais seguiram com os
adolescentes até a Ponte Joaquim Cardoso, lá foram torturados
e obrigados a pularem no Rio Capibaribe, colocando todos em situação de risco, vindo a ocasionar o
afogamento e morte de dois adolescentes que não sabiam nadar.
Durante o caso, o
Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social (Cendhec) esteve atuando
no
processo representando
as famílias das vítimas
como assistente de acusação do Ministério Público de Pernambuco (MP/PE)
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Sensibilização na Estação Central do Recife para o Dia Nacional Contra o Trabalho Infantil
Para marcar
o Dia Nacional Contra o Trabalho
Infantil, o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil
em Pernambuco (FEPETIPE), realiza nesta sexta-feira, dia 12 de junho, uma
sensibilização
na Estação Central do
Recife. A
expectativa é sensibilizar e conscientizar um grande número de pessoas para
chamar a atenção para essa grave violação de direitos da criança e do
adolescente, que atinge mais de 3,1 milhões de brasileiros, segundo dados
divulgados recentemente na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD/IBGE).
O FEPETIPE em parceria com
o Cendhec, estará realizando uma sensibilização na Estação Central do Recife,
onde milhares de pessoas passam pelo local todos os dias, com o objetivo de conclamar
esse público e órgãos de defesa de direitos a abrir os olhos para a causa do
trabalho infantil em Pernambuco, pois muitas vezes esse tipo de trabalho se dá
de forma silenciosa e naturalizada. Além de conscientizar que não
comprem produtos comercializados por crianças e adolescentes e que denuncie
seus aliciadores/as aos órgãos competentes para que seja erradicada essa
prática de exploração do trabalho infantil.
O
que? Sensibilização contra o Trabalho Infantil
Dia: Sexta-feira,
12 de junho.
Horário: A
partir das 9h.
Local: Estação
Central do Recife – Rua Floriano Peixoto, S/N – Recife
Cendhec lança campanha contra o trabalho infantil “Comércio que custa uma Infância”
Coletiva de
imprensa lança campanha “Comércio que custa uma Infância”
Na manhã de hoje, 11 de junho, o Centro Dom Helder Camara de
Estudos e Ação Social (Cendhec) e o Fórum Estadual de Erradicação e Prevenção
do Trabalho Infantil em Pernambuco (FEPETIPE) realizou hoje a Campanha
“Comércio que Custa uma Infância”.
Através de uma coletiva de imprensa realizada no Conselho Estadual
dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco (CEDCA/PE) foi lançada a
campanha contra o trabalho infantil. A campanha vem no formato de seriado, onde
vai tratar a comercializações de produtos realizados por crianças e
adolescentes nos sinais de trânsito, praias, feiras livres e eventos culturais.
Todos os dias milhares de crianças e adolescentes são encontrados
trabalhando em diversos locais em Pernambuco. Geralmente motivados pela
necessidade de complementar a renda familiar. Essa situação revela uma lacuna
na garantia do acesso ao emprego, a uma renda digna aos pais e mães dessas
crianças e adolescentes.
Em decorrência desses cenários, as
crianças e adolescentes não conseguem estudar com possibilidades de sucesso
escolar e consequentemente de concluir seus estudos de forma digna, deixam de
viver sua infância, não tendo acesso ao direito de brincar, a convivência
familiar e comunitária.
Diante disso, os representantes do
Ministério Público do Trabalho (MPT/PE), Superintendência Regional do Trabalho
e Emprego (SRTE/PE), o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do
Adolescente (CEDCA/PE), o Fórum Estadual de Erradicação e Prevenção do Trabalho
Infantil em Pernambuco (FEPETIPE), entre outros, estiveram na coletiva para
discussão da realidade que essas crianças e adolescentes estão vivendo.
Segundo a auditora fiscal do SRTE/PE, Paula Neves o foco no
trabalho do comércio ambulante informal, entre crianças e adolescentes, é
bastante elevado na Região Metropolitana do Recife (RMR) e nos interiores. Com
isso, se faz necessário uma campanha onde possa conscientizar a população sobre
o assunto.
O objetivo da campanha é sensibilizar e conscientizar a população,
em geral, para que não comprem produtos comercializados por crianças e
adolescentes e que denuncie seus aliciadores/as aos órgãos competentes para que
seja erradicada essa prática de exploração do trabalho infantil.
“Nossa intenção é fechar parcerias com as secretarias municipais e
estaduais para aderir à campanha, e juntos, erradicar o trabalho infantil”,
afirmou o coordenador do Cendhec, Ricardo Oliveira.
Dados
do Trabalho Infantil
O Brasil ainda possui
meio milhão de crianças e adolescentes trabalhando na faixa etária de 5 a 13
anos; sendo 61 mil de 5 a 9 anos e 446 mil de 10 a 13 anos e de 2,6 milhões de
adolescentes trabalhando na faixa de 14 a 17, de acordo com os dados da
PNAD/IBGE de 2013, que totalizam 3,2 milhões de crianças e adolescentes
trabalhado no Brasil, que se configura como um número muito elevado.
Segundo dados da PNAD, de 2011 a 2013, o trabalho infantil cresceu
20% em Pernambuco. A Pesquisa divulgada pelo IBGE, em 2014, apontou, nesse
período, um aumento de 25 mil crianças e adolescentes em situação de trabalho,
totalizando 146 mil vítimas do trabalho infantil em todo o estado.
Os resultados do IBGE mostram, ainda, que esse aumento ocorreu
tanto em números absolutos como relativos. Em Pernambuco, a taxa de ocupação,
na faixa etária de 5 a 17 anos, passou de 5,7%, em 2011, para 7,3%, em 2013,
denotando um real agravamento dessa violação à infância e adolescência.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Cendhec e Fepetipe lançam Campanha contra o Trabalho Infantil
O Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social (Cendhec) e o
Fórum Estadual de Erradicação e Prevenção do Trabalho Infantil em Pernambuco
(FEPETIPE) realizam nesta quinta-feira, 11 de maio, a partir das 9h30 da manhã,
no Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco (CEDCA)
uma COLETIVA DE IMPRENSA que marca o
lançamento, em Pernambuco, da Campanha “Comércio que Custa uma Infância”.
Todos os dias milhares de crianças e adolescentes são encontrados
trabalhando em diversos locais em Pernambuco. Geralmente motivados pela
necessidade de complementar a renda familiar. Essa situação revela uma lacuna
na garantia do acesso ao emprego, a uma renda digna aos pais e mães dessas
crianças e adolescentes.
Em decorrência desses cenários, as
crianças e adolescentes não conseguem estudar com possibilidades de sucesso
escolar e consequentemente de concluir seus estudos de forma digna, deixam de
viver sua infância, não tendo acesso ao direito de brincar, a convivência
familiar e comunitária.
Diante disso, o Cendhec, com o apoio do FEPETIPE, lança a campanha
em formato de seriado, onde vai tratar a comercializações de produtos
realizados por crianças e adolescentes nos sinais de trânsito, praias, feiras
livres e eventos culturais.
O objetivo da campanha é sensibilizar e conscientizar a população,
em geral, para que não comprem produtos comercializados por crianças e
adolescentes e que denuncie seus aliciadores/as aos órgãos competentes para que
seja erradicada essa prática de exploração do trabalho infantil.
No lançamento, o Cendhec estará apresentando as peças
publicitárias especialmente produzidas para a campanha e o FEPETIPE informará
sobre a Programação das atividades que serão realizadas sobre a temática no mês
de junho de 2015.
No local, estarão presentes representantes do Ministério Público
do Trabalho (MPT/PE), Superintendência Regional do Trabalho e Emprego
(SRTE/PE), o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente
(CEDCA/PE), o Fórum Estadual de Erradicação e Prevenção do Trabalho Infantil em
Pernambuco (FEPETIPE), entre outros, que apresentarão dados e informações sobre
a situação do Trabalho Infantil em Pernambuco.
Dados
do Trabalho Infantil
O Brasil ainda possui
meio milhão de crianças e adolescentes trabalhando na faixa etária de 5 a 13
anos; sendo 61 mil de 5 a 9 anos e 446 mil de 10 a 13 anos e de 2,6 milhões de
adolescentes trabalhando na faixa de 14 a 17, de acordo com os dados da
PNAD/IBGE de 2013, que totalizam 3,2 milhões de crianças e adolescentes
trabalhado no Brasil, que se configura como um número muito elevado.
Serviço:
Evento: Coletiva de Imprensa – Lançamento da Campanha “Comércio
que Custa uma Infância”
Data: Quinta-feira, 11 de junho
Horário: 9h30
Local: Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente
de Pernambuco (CEDCA-PE), que fica na Rua Correia de Araújo, nº 93, Graças,
Recife/PE.
sexta-feira, 22 de maio de 2015
Cendhec participa do julgamento referente aos adolescentes torturados e mortos no carnaval de 2006
Após nove anos, quatros dos oitos
PMs acusados de obrigar 17 adolescentes a pularem no Rio Capibaribe, provocando a
morte de dois por afogamento, estão sendo julgados no Fórum Rodolfo Aureliano,
localizado no bairro de João Bezerra. O julgamento deu início na manhã do dia 20 de maio e teve seu término no dia seguinte, 21 de
maio, com a decisão do júri
popular.
Foi no carnaval de
2006 que 17 adolescentes foram torturados por policiais militares do Estado
de Pernambuco. Eles estavam próximo ao Cais de Santa
Rita seguindo para o Marco Zero, onde assistiriam a um show. Logo após foram
abordados pelos PMs, em seguida colocados nas viaturas. Os
policiais seguiram com os adolescentes até a Ponte Joaquim Cardoso, lá foram torturados
e obrigados a pularem no Rio Capibaribe, colocando todos em situação de risco, vindo a ocasionar o
afogamento e morte de dois adolescentes que não sabiam nadar.
Imagem: Diário de Pernambuco
Durante o caso, o
Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social (Cendhec) esteve atuando
no
processo representando as famílias das vítimas
como assistente de acusação do Ministério Público de Pernambuco (MP/PE), o
Cendhec se faz presente no julgamento dos quatro acusados. Os outros quatros PMs, que
constam como agressores, irão a julgamento em data posterior.
sábado, 16 de maio de 2015
Rede de Enfrentamento realiza caminhada da Campanha 18 de Maio
Com
o tema “Tráfico de Crianças e Adolescentes pra fins de exploração sexual:
conhecer para proteger”, a Rede de Enfrentamento à Violência Sexual Contra
Crianças e Adolescentes realizará, na segunda-feira, dia 18 de maio, uma
caminhada com o objetivo de chamar a atenção da população para um crime grave,
porém pouco conhecido e notificado: o tráfico para fins de exploração sexual.
O
crime, que é o tema deste ano da Campanha do dia 18 de maio (Dia Nacional de
Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes) em
Pernambuco, não tem muita notificação, porém acontece principalmente nas festas
comemorativas, como carnaval e São João.
Caminhada da Rede de Enfrentamento
Data: 18
de maio de 2015.
Concentração: 14h
Local: Praça Oswaldo Cruz
Roteiro: Praça Oswaldo Cruz, Av. Conde da Boa Vista,
Av. Guararapes e Praça Nossa Senhora do Carmo.
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Frente Ampla fecha apoio com a Arquidiocese de Olinda e Recife
A Frente Ampla Pernambuco contra a Redução da
Maioridade Penal reuniu- se nesta terça-feira, 12 de maio, com a Arquidiocese
de Olinda e Recife para discutir sobre a temática da redução da maioridade
penal. Realizado na sede da Arquidiocese, a conversa aconteceu com o arcebispo,
Fernando Saburido e os representantes que compõem a Frente Ampla, incluindo o
Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social (Cendhec).
Com o propósito de conscientizar a sociedade
sobre a questão da redução da maioridade penal, a Frente convidou a igreja
católica para ajudar nesta luta. Na conversa, Dom Fernando fechou parceria e informou
que as igrejas de Olinda e Recife estarão distribuindo, no próximo dia 19 de
maio, panfletos de conscientização para todos os seus fiéis.
A
Frente destacou, no momento, que a redução não é a solução para a criminalidade
no país, e mostrou a importância de toda sociedade na discussão da questão. “Adolescentes
são pessoas em fase de desenvolvimento e precisam de atenção, para tanto,
principalmente os envolvidos com prática de ato infracional chegaram a este
ponto porque família, sociedade e Estado falharam antes”, diz nota elaborada
por membros.
Foto: Mariama Oliveira
Foto: Mariama Oliveira
Foto: Mariama Oliveira
Foto: Mariama Oliveira
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Arquidiocese de Olinda e Recife recebe Frente contra a redução da maioridade
A
arquidiocese de Olinda e Recife receberá, às 11h do dia 12 de maio de 2015 a
Frente Ampla Pernambuco Contra a Redução da Maioridade Penal, na sede da
arquidiocese, localizada na Av. Rui Barbosa, 409, Graças.
Na
ocasião, a Frente será recebida pelo Arcebispo, Dom Fernando Saburido, e falará
sobre a importância do envolvimento de todos os segmentos da sociedade na luta
contra a redução da maioridade penal, solicitando o apoio deste na mobilização
e conscientização da população sobre a questão da redução da maioridade penal.
É
importante que todos os segmentos da sociedade estejam envolvidos com esta
questão, visto que reduzir a maioridade não quer dizer reduzir a violência.
Adolescentes são pessoas em fase de desenvolvimento e precisam de atenção, para
tanto, principalmente os envolvidos com prática de ato infracional chegaram a
este ponto porque família, sociedade e Estado falharam antes.
Eles
já são devidamente responsabilizados pelo ato infracional cometido, respondendo
através das medidas socioeducativas previstas no art. 112 do ECA - internação,
semiliberdade, liberdade assistida e prestação de serviço à comunidade -
podendo ficar mais de seis anos em cumprimento de medida.
Tramitação
No exame da admissibilidade, a CCJ analisa apenas a constitucionalidade, a legalidade e a técnica legislativa da PEC. Agora, a Câmara criará uma comissão especial para examinar o conteúdo da proposta, juntamente com 46 emendas apresentadas nos últimos 22 anos, desde que a proposta original passou a tramitar na Casa.
A
comissão especial terá o prazo de 40 sessões do Plenário para dar seu parecer.
Depois, a PEC deverá ser votada pelo Plenário da Câmara em dois turnos. Para
ser aprovada, precisa de pelo menos 308 votos (3/5 dos deputados) em cada uma
das votações.
Depois
de aprovada na Câmara, a PEC seguirá para o Senado, onde será analisada pela
Comissão de Constituição e Justiça e depois pelo Plenário, onde precisa ser
votada novamente em dois turnos.
Se
o Senado aprovar o texto como o recebeu da Câmara, a emenda é promulgada pelas
Mesas da Câmara e do Senado. Se o texto for alterado, volta para a Câmara, para
ser votado novamente.
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Ato contra a redução da maioridade penal
Hoje, dia 10 de abril, é o dia Nacional de Luta Contra a
Redução da Maioridade Penal no Brasil. Com isso, será realizado um ato público
contra a redução da maioridade penal.
O
ato está sendo organizado pela Frente Ampla de Mobilização Contra a Redução da
Maioridade Penal, composta por instituições sociais, movimentos sociais e
sociedade civil que são contrárias à redução da maioridade penal. A frente foi
formada no dia 31 de março, em reunião no CEDCA-PE, dia em que foi analisada e
votada, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, constitucionalidade,
a legalidade e a técnica legislativa da PEC 171/93.
A
caminhada, cuja concentração será às 15h, no Parque 13 de maio, com saída às
16h, terá o seguinte percurso: Rua do hospício / Av. Conde da Boa Vista /
Av.Guararapes e Praça do Diário.
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Comitê Popular da Copa Pernambuco lança a publicação “Das violações às Resistências: A atuação do Comitê Popular da Copa PE
“A luta dos movimentos e organizações sociais
no Brasil garantiu um conjunto de avanços e conquistas no campo do direito à
cidade. Todavia, com as investidas do neoliberalismo no país, as cidades
passaram a ser objeto central do capital. O modelo privatista, baseado no poder
hegemônico, reacionário, conservador e dominante da economia, fez das cidades o
lugar por excelência das grandes corporações e do capital imobiliário,
segregando a população, sobretudo, os grupos mais vulneráveis, e aumentando as
desigualdades”.
Diante desse cenário, o Comitê Popular da
Copa Pernambuco elaborou a publicação “Das violações às Resistências: A
atuação do Comitê Popular da Copa PE.
A mesma é resultado da atuação do Comitê
no enfrentamento aos modelos de mercantilização das cidades, em especial os
impactos da Copa do Mundo em Pernambuco no caso do Loteamento São Francisco e a
situação das famílias; as iniciativas do Comitê no contexto das lutas pelo
direito à cidade; e suas perspectivas de continuidade de luta no cenário de
conflitos urbanos.
Abaixo segue a publicação:
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Cendhec se alegra
É com imensa
alegria que o Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social (Cendhec), em
seus 25 anos de fundação, recebe a notícia da abertura no
processo de beatificação de Dom Helder Camara, que teve fundamental importância
na luta dos Direitos Humanos, e, sobretudo, na criação do Cendhec.
O Cendhec lembra
de forma muito presente a influência de Dom Helder em sua atuação enquanto
instituição de defesa de Direitos Humanos. Ele que sempre foi um protagonista nas
lutas sociais, buscando cotidianamente o acesso à Justiça Social, a partir da
garantia do direito à educação, à saúde, à habitação, entre outros direitos.
É importante
lembrar que Dom Helder na criação da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese
de Olinda e Recife afirmou:
“Minhas palavras adquirirão ressonância
dramática quando, hoje e aqui, começarem a repercutir, nesta sala, vozes que
clamam por justiça em termos de bradar aos céus”.
Os membros da Comissão
que ali estavam com ele e os professores e alunos do Instituto de Teologia do
Recife (ITER), foram os mesmos que estavam reunidos no dia 02 de novembro de
1989, instituindo o Cendhec. E a partir desta data, com a benção de Dom Helder,
a recém criada instituição deu continuidade as lutas sociais e seus
ensinamentos.
Com tantas
coisas em comum deixamos aqui nossa eterna admiração pelo Dom e a imensa alegria
ao presenciar esse momento de extrema importância por sua
possível beatificação. O Cendhec acredita que com a vivência dessa etapa vai
reafirmar sua defesa pelos Direitos Humanos.
Que as
nossas pegadas se tornem as marcas de sua passagem.
Coordenação
Executiva do Cendhec
terça-feira, 31 de março de 2015
Fórum DCA do Recife convida todas e todos para Reunião de Mobilização para o dia 10 de abril
Hoje, dia 31 de março, a partir das 14h
haverá uma reunião de mobilização para o dia 10 de abril - Dia Nacional Contra
a Redução da Maioridade Penal. A mesma acontecerá no Conselho Estadual de
Direitos da Criança e Adolescente (CEDCA/PE).
Considerando o cenário referente a temática
da Redução da Maioridade Penal, o Fórum de Defesa dos Direitos das Crianças e
Adolescentes do Recife (Fórum DCA do Recife) acha necessário uma articulação
maior na luta na defesa radical dos Direitos das Crianças e Adolescentes do
Estado de Pernambuco.
Com isso, o Fórum DCA do Recife,
convida o Fórum Estadual de DCA, o FEPETIPE, a Rede de Enfrentamento, as
Associações de Conselheiros Tutelares, Movimento Nacional de Direitos Humanos –
PE, Conselhos Estadual e Municipal de Direitos Humanos, Observatório de
Direitos Humanos, Comitê de Direitos Humanos, Conselhos Municipais de Direitos
da Criança e do Adolescente e o CEDCA a compor uma Frente Ampla de Mobilização
contra a Redução da Maioridade Penal.
quinta-feira, 26 de março de 2015
ONGs promovem workshop sobre regularização fundiária para magistrados do judiciário
Com
o tema "A atuação do judiciário e do ministério público na regularização
das ZEIS" o Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social (Cendhec) e
a Habitat para a Humanidade Brasil (HPH Brasil) estarão realizando um
workshop sobre regularização fundiária para magistrados do judiciário. O evento
acontece entre os dias 26 e 27 de março, no Fórum Rodolfo Aureliano, e tem como
parceria com a Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco (AMEPE), a
Procuradoria Cível do Ministério Público de Pernambuco e Escola Judicial do
TJPE.
Conduzindo
duas oficinas do workshop, os representantes de ambas as organizações
realizarão painéis e debates dentro da temática da posse segura da terra. O
evento conta, ainda, com exposição dos desembargadores Jones Figueiredo Alves e
José Fernandes Lemos (TJPE).
As
Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) são áreas demarcadas no território
de uma cidade para assentamentos habitacionais de população de baixa renda. A
proposta nasceu em Recife na década de 80 visando flexibilizar normas e padrões
urbanísticos para, através de um plano específico de urbanização, regularizar o
assentamento e garantir o acesso à posse segura da terra. Em 2001, a iniciativa
foi incorporada ao Estatuto das Cidades, tornando-se um importante instrumento
urbanístico para as cidades brasileiras. Contudo, as famílias que vivem
em ZEIS precisam passar por processos judiciais para garantir a posse da terra
e, muitas vezes, estes processos duram mais de dez anos. Algumas ações em
trâmite no judiciário pernambucano chegam a datar de 1996, ainda sem solução.
“Com
esta oficina, esperamos sensibilizar os magistrados para que deem prioridade a
esses processos que envolvem comunidades carentes do Recife”, diz Ronaldo
Coelho, assessor jurídico da Habitat Brasil, organização cujo foco é o direito
à moradia. “O poder judiciário tem um importante papel na garantia do direito à
moradia das áreas ZEIS. Essa oficina é um momento para dialogar com o
Ministério Público sobre essa questão”, complementa Alexandre Pachêco, advogado
do Cendhec.
Além do judiciário, o evento contará com presença
de representantes de comunidades envolvidas nas ações de regularização
fundiária, representantes do PREZEIS e movimentos populares.
Programação
Quinta-feira
(26 de Março)
09h00
– Abertura
AMEPE
– Exmo. Sr. Dr. Desembargador Antenor Cardoso
Escola
Judicial do TJPE – Exmo. Sr. Dr. Desembargador Ricardo Paes Barreto
Ministério
Público – Exmo. Sr. Dr. Procurador Francisco Sales de Albuquerque
HPH
Brasil – Dr. Ronaldo Coelho
09h30
– Painel: Estudo de caso sobre situação de ações de usucapião no Recife.
Cendhec
- Dr. Alexandre Pachêco
10h20
– Exposição dos Exmos. Desembargadores do TJPE Jones Figueiredo Alves e José
Fernandes Lemos.
10h50
– Debates abertos ao público
12h00
– Encerramento do primeiro dia.
Sexta-feira
(27 de Março)
09h00
– Apresentação de propostas de procedimento para as ações de usucapião.
10h20
– Debates e contribuições dos participantes
12h00
– Encerramento
terça-feira, 24 de março de 2015
segunda-feira, 23 de março de 2015
Cendhec elabora Nota Pública com seu posicionamento contrário a Redução da Maioridade Penal
Imagem: Oficina de Imagens
NOTA PÚBLICA
O
Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social - Cendhec, entidade da
sociedade civil que tem a missão, dentre outras, defender e
promover os direitos humanos de crianças e adolescentes vem manifestar seu posicionamento
CONTRÁRIO ao conjunto de Propostas de Emendas Constitucional existentes no
Congresso Nacional, cuja finalidade é alterar o art. 228 da Constituição
Federal de 1988 para reduzir a Maioridade Penal e dar o mesmo tratamento a
adolescentes e adultos.
Inicialmente sugerimos a todos e todas,
a considerar que nós, de alguma forma, temos responsabilidades e deixamos marcas
na trajetória e história de vida desses adolescentes que, pela negação de
direitos, ausência dos pais/responsáveis, ação e omissão da sociedade e do
estado, encontra-se em prática de ato infracional ou vulneráveis a ela. Nesse
sentido, iniciamos nosso diálogo com uma lição do Gonzaguinha, nos ilumina que
nos chama a refletir:
“...E aprendi que se depende
sempre
De tanta, muita, diferente
gente;
Toda pessoa sempre é as marcas
Das lições diárias de outras
tantas pessoas.”
(Gonzaguinha.
Caminhos do Coração)
Nesse momento de reflexão, apresentamos
alguns aspectos relevantes que nos fundamenta a ser radicalmente CONTRA a
Redução da Maioridade Penal:
Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Latino Americano das Nações Unidas para
Prevenção e Tratamento do Delinqüente (ILANUD), 10% do total de crimes no
Brasil, são cometidos por jovens. Desse montante, cerca de 87% são atos contra
o patrimônio, como roubo e furto, e não contra a vida. E os atos infracionais
cometidos contra vida por adolescentes equivalem a menos de 2%. Em contraponto
a esta constatação, o que se vê é um elevado nível de responsabilização dos
adolescentes, posto que, em levantamento realizado em anos anteriores,
considerando um período de 10 anos, os 90% dos “crimes” cometidos por adultos
levou a duplicar o número de encarceramentos. Entretanto, identificamos que
neste mesmo levantamento, foi constatado que para aqueles adolescentes que
cometeram os 10% dos “crimes”, ou seja, a minoria, o número de adolescentes em
regime de internação simplesmente quadriplicou, (397% de elevação do índice). Na
mesma pesquisa é revelado que das violências cometidas contra a pessoa no país,
mais de 40% ocorrem contra os adolescentes e jovens.
Essa questão desfaz o mito de que nada
acontece com o adolescente que comete o ato infracional. Isso também é
reforçado pelo fato de que o adolescente infrator pode ficar até nove anos
respondendo por seus atos, através da progressão de medidas. Para especialistas
em justiça juvenil, a punição pode até ser mais rigorosa do que a dispensada a
um adulto. Por exemplo, um adulto pode responder por a uma acusação de
homicídio em liberdade, já o adolescente não, esse vai direto para o internamento.
Diante disso, ocorre que as
infrações praticadas por adolescentes ganham grande visibilidade e repercussão
na mídia, causando uma falsa impressão de que o número de atos cometidos
por adolescentes são elevados. Essa situação, além de desinformar a população
sobre a verdade dos fatos, termina que a induz a um erro de julgamento e
consequentemente deflagra uma campanha a favor da redução da maioridade penal,
sem nenhuma base legal, científica e social.
Em nome da
verdade e de uma postura justa, basta que se busque as informações nas Varas de
Infância e Juventude, Delegacias Especializadas e outras fontes, que qualquer reporte
ou cidadão comprovará que o alarde midiático e sensacionalista nestes casos não
condiz com a realidade em números e em fatos, prova disto é que a cobertura de
um episódio envolvendo um adolescente como autor da infração, repercute semanas
na mídia, já os cometidos por adultos, imensamente em maior quantidade, tem bem
menos repercussão e visibilidade, assim como os assassinatos de jovens no
Brasil, que não repercute tanto como deveria (ver mapa da violência).
O discurso
fácil daqueles que, ao invés de combaterem de forma efetiva e eficaz as
VERDADEIRAS causas da violência, pregam o ataque a seus efeitos, contribuindo
apenas para a perpetuação e agravamento do problema da violência.
Em termos de reincidência, o regime
prisional para adultos apresenta índice elevado, beirando os 90% de
reincidência, já o Regime de Internação para adolescentes chega a quase 60%.
Considerando que as unidades de internação ainda não estão cumprindo
devidamente o que rege o SINASE, negando dessa forma a vivência do processo
socioeducativo.
Portanto, está
mais do que provado que a punição pura e simples, bem como a quantidade de pena
prevista ou imposta, mesmo para o adulto, não é um fator de diminuição da violência.
Dessa forma, acreditar que com a redução teremos comprovada
a equação: “mais tempo de punição=menos crimes” é acreditar num MITO, concretamente a equação que pode
funcionar é: Direitos efetivados =
diminuição da violência.
Diante deste contexto, onde está o
respeito à condição de pessoa em desenvolvimento e ao princípio da brevidade? O
afastamento que, em tese, deveria ser temporário, passa a ser duradouro. Depois
de anos de lutas, nacionais e internacionais, pela garantia de direitos, o
Brasil está se propondo a uma política de segregação infanto-juvenil.
Não necessitamos de propostas
simplistas, imediatistas e reducionistas de direitos. O Estado precisa
favorecer a institucionalização do Sistema de Garantia de Direito, fundamentado
no Art. 86 do ECA, fornecendo condições para que os órgãos públicos integrantes
dele, implementem as políticas públicas e, atuando articuladamente com a
sociedade civil, previnam violações e defendam direitos de crianças e
adolescentes.
Então, com este sentimento, convocamos
a todos e todas a serem proativos, a pesquisarem, a conhecer o tema, e com base
em dados e pesquisas que revelam a verdade, não se iludirem com “argumentações”
carregadas de senso comum, sem aprofundamento e comprovação, evitando dessa
forma o risco de ser massa de manobra, daqueles e daquelas que fazem uso fácil e
manipulado da opinião pública, não assumindo suas verdadeiras responsabilidades
com as questão sociais no Brasil. E nesse aspecto, o Nelson Rodrigues nos faz
pensar!
“É
fácil livrar-se das responsabilidades.
Difícil é escapar das conseqüências
por se ter livrado delas”
(Nelson Rodrigues)
O momento é de nos unirmos e juntos
fazer valer os Direitos das Crianças e Adolescentes nesse País, em todos os
aspectos, direcionando nossas forças e energia para o cumprimento do que rege a
Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente e o SINASE.
quinta-feira, 12 de março de 2015
Cendhec colabora em formação realizada pelo FNRU
Na última segunda-feira, 09, o Centro Dom Helder
Camara de Estudos e Ação Social (Cendhec) colaborou na formação realizada pelo
Fórum Nacional de Reforma Urbana (FNRU), em Brasília.
Na ocasião, foram analisados os objetivos e formas
de atuação do FNRU nesse importante espaço de gestão democrática e
participativa. Além disso, foi realizada ampla análise do atual contexto para a
política de desenvolvimento urbano.
Através do advogado e membro da coordenação do
Cendhec, Alexandre Pachêco, foi realizada a facilitação na formação. No local,
ele apresentou os avanços e desafios nos temas tratados pela Secretaria
Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos.
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