quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Cendhec lança nesta sexta-feira nova campanha pelos Bons Tratos de Crianças e Adolescentes

Florisbela Sorriso é a mascote da Campanha


Nesta sexta-feira (30 de dezembro), o Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social (Cendhec) irá lançar na internet, a 8ª edição da Campanha pelos Bons Tratos de Crianças e Adolescentes, executada com co-financiamento da União Europeia e Fundação Abrinq/Save The Children.

Aproveitando a onda da mobilização através das redes sociais, a iniciativa contará com ações na internet e a reformulação do hotsite da campanha (www.bonstratos.org.br).

A campanha vai buscar mobilizar através da internet e das redes sociais para aprovação do projeto de lei para que crianças e adolescentes sejam educadas sem castigos físicos ou tratamento cruel e degradante. Esse projeto foi aprovado por unanimidade na comissão especial da Camara dos Deputados criada para analisar a matéria. Agora, a proposta será analisada pelo Senado Federal.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Cendhec recebe doação de alimentos da Faculdade Joaquim Nabuco

Representantes das instituições que receberam a
doação de alimentos da Faculdade Joaquim Nabuco

O Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social (Cendhec) foi uma das instituições a receber, na manhã de segunda-feira (19/12), alimentos não perecíveis de ação realizada pelo  Programa de Responsabilidade  Social da Faculdade Joaquim Nabuco. Na entrega, o Cendhec foi representado  pela coordenadora administrativa da instituição, Karla Ribeiro.

O material foi recolhido durante a Primeira Gincana Nabuco  , realizada na Feira do Empreendedor do Curso de Administração, ocorrida em novembro na unidade da Faculdade no centro do Recife. A proposta do evento foi de promover a produção do conteúdo acadêmico, empreendedorismo, negócios e responsabilidade social. Além disso, valorizar o talento dos estudantes do curso de administração.

Estudantes e professores da faculdade distribuíram mais de duas mil toneladas de alimentos não perecíveis para 13 instituições sem fins lucrativos. No total foram arrecadados 2.015 kg de alimentos. Cada instituição receberá 75 kg de arroz, 12 kg de feijão, 11 kg de fubá, 22 kg de açúcar, 2 kg de sal, 14 kg de macarrão e 19 kg de farinha.

O Cendhec repassará os alimentos para as famílias atendidas pela instituição e para o Clube de Mães da Mangueira, que realiza atendimento às crianças da comunidade.

Cartão de Natal do Cendhec

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Rifa em prol do Cendhec

O Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social (Cendhec) está vendendo neste mês de dezembro, uma RIFA de 1 (um) NETBOOK, da marca SAMSUNG, com 2GB. O valor da Rifa é de R$ 10,00 (dez reais). Será premiado o bilhete que tiver os TRÊS ÚLTIMOS números do 1º Prêmio da extração da LOTERIA FEDERAL do dia 28 de dezembro de 2011.

Quem quiser colaborar com o Cendhec basta entrar em contato conosco,
através dos telefones (81) 3227-7122 ou 3227-4560, falar com Fabiana. O nosso endereço é Rua Galvão Raposo, 295, bairro da Madalena. Nosso horário de funcionamento é das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Ao adquirir o bilhete você estará ajudando o Cendhec a manter suas ações em defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Direito à Moradia.

Aprovado projeto de lei 7672/2010

Publicado no Site da Rede Não Bata, Eduque! (www.naobataeduque.org.br)

Comissão especial destinada a proferir parecer ao projeto de lei Nº 7.672, de 2010, aprovou por unanimidade o substituto apresentado pela relatora, dep. Teresa Surita.

Conheça a substutivo:
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7.672, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE “ALTERA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, PARA ESTABELECER O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE SEREM EDUCADOS E CUIDADOS SEM O USO DE CASTIGOS FÍSICOS OU DE TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE”.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 7672, DE 2010
Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante.

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º A Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, passa a vigorar acrescida dos seguintes artigos:
“Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar, tratar, educar ou proteger.
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se:
I – castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em sofrimento ou lesão à criança ou adolescente;
II – tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize a criança ou o adolescente.
Art. 18-B. Os pais, integrantes da família ampliada, responsáveis, agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar, tratar, educar ou proteger crianças e adolescentes que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso:
I – encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;
II – encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;
III – encaminhamento a cursos ou programas de orientação;
IV – obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado;
V – advertência.
Parágrafo único. As medidas previstas nesse artigo serão aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais.
Art. 70-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar de forma articulada na elaboração de políticas públicas e execução de ações destinadas a coibir o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e difundir formas não violentas de educação de crianças e adolescentes, tendo como principais ações:
I – a promoção de campanhas educativas permanentes para a divulgação do direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos;
II – a integração com os órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, com o Conselho Tutelar, os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente e as entidades não governamentais que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente;
III – a formação continuada e a capacitação dos profissionais de saúde, educação, assistência social e dos demais agentes que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente para o desenvolvimento das competências necessárias à prevenção, à identificação de evidências, ao diagnóstico e ao enfrentamento de todas as formas de violência contra a criança e o adolescente;
IV – o apoio e o incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que envolvam violência contra a criança e o adolescente;
V – a inclusão nas políticas públicas de ações que visam garantir os direitos da criança e do adolescente, desde a atenção pré-natal, de atividades junto aos pais e responsáveis com o objetivo de promover a informação, a reflexão, o debate e a orientação sobre alternativas ao uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante no processo educativo;
VI – a promoção de espaços intersetoriais locais para a articulação de ações e elaboração de planos de atuação conjunta focados nas famílias em situação de violência, com participação de profissionais de saúde, de assistência social, de educação e de órgãos de promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente.
Parágrafo único. As famílias com crianças e adolescentes com deficiência terão prioridade de atendimento nas ações e políticas públicas de prevenção e proteção.”

Art. 2º Os arts. 13 e 245 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, passam a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, tratamento cruel ou degradante e os de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
…………………………………………………………………….” (NR)
“Art. 245. Deixar o profissional da saúde, da assistência social, da educação ou qualquer pessoa que exerça cargo, emprego ou função pública de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento envolvendo suspeita ou confirmação de castigo físico, tratamento cruel ou degradante ou maus-tratos contra criança ou adolescente:
Pena – multa de três a vinte salários mínimos, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.” (NR)

Art. 3º O art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, passa a vigorar acrescido do seguinte § 7º:
“Art. 26……………………………………………
………………………………………………………………………..
§ 7º Conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de violência contra a criança e o adolescente serão incluídos, como temas transversais, nos currículos escolares de que trata o caput deste artigo, tendo como diretriz a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático adequado.” (NR)

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Fórum Nordeste de Reforma Urbana promove oficina sobre mega eventos no Nordeste

Teve início nesta sexta-feira (16), no Convento das Doroteias, em Olinda, a oficina Grandes Investimentos e Mega Eventos no Nordeste, promovido pelo Fórum Nordeste de Reforma Urbana (FNERU), com a organização das instituições Fase e Cendhec, e com o apoio da Oxfam. A oficina termina no sábado.

O evento terá como objetivo discutir os impactos dos grandes investimentos públicos e privados e das grandes infraestruturas sobre a economia, sobre o meio ambiente e sobre as populações urbanas das principais cidades do Nordeste. Além disso, buscará construir uma pauta de ação política conjunta das organizações da sociedade civil local, redes, fóruns, comitês populares da Copa, dentre outras.

O evento contará com a participação de delegações estaduais que apresentarão informações levantadas acerca dos principais investimentos e obras de infraestrutura anunciados em cada estado do Nordeste. Haverá também exposição dos Comitês Populares da Copa sobre as ações e investimentos e sobre as lutas em curso nas capitais de Fortaleza, Salvador, Recife e Natal.

O encontro contará ainda com rodada de debates e exposições que abordarão o atual momento da economia da região nordestina, a Copa do Mundo e os impactos e conseqüências sobre as populações urbanas.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Boletim Informe Cendhec 161

Confira abaixo a edição Nº 161 do boletim Informe Cendhec, com as notícias das atividades desenvolvidas pelo Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social.