Na segunda-feira foi realizada a audiência pública na
Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) para discussão do projeto de lei contra os
castigos físicos em crianças e adolescentes, que está em tramitação no
Congresso Nacional. No evento, o Cendhec fez a apresentação da 8ª edição da
Campanha pelos Bons Tratos de Crianças e Adolescentes, que contará com
atividades durante este ano.
A mesa de debate contou com a participação da deputada Teresa
leitão, presidente da Frente Parlamentar em defesa dos Direitos da criança e do
Adolescente, da representante da ONG Proteger, da Bahia, e integrante do comitê
nacional da Rede Não Bata, Eduque!, Eleonora Ramos, da promotora da infância e
da juventude, Ana Carolina Sá Magalhães, do presidente do Conselho Estadual de
Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Fernando Silva e da
coordenadora executiva do Cendhec, Valeria Nepomuceno.
Foto: Péricles Chagas |
Valeria Nepomuceno destacou a iniciativa do Cendhec em
promover uma ação em prol dos bons tratos de crianças e adolescentes. “Há oito
anos já pensávamos nessa temática. E neste ano iniciamos a nossa mobilização
aproveitando a força da internet e das redes sociais”, destacou Valeria.
Como resultado da Audiência Pública, a deputada Teresa
Leitão informou que vai fazer um encaminhamento aos senadores pernambucanos
informando e mobilizando para a adesão à campanha e ao projeto de lei; irá
fazer a distribuição do material da Campanha pelos Bons Tratos e do projeto de
lei junto a todos os deputados estaduais pernambucanos; e vai encaminhar sugestão, em nome da Frente Parlamentar, para a elaboração de uma
carta para que os candidatos às eleições municipais assumam o compromisso em defesa
das crianças e adolescentes.
<<Toda lei em defesa dos mais frágeis é bem vinda, sobretudo se ela é acompanhada de iniciaitivas que visem:
ResponderExcluir- a fortalecer as vítimas, no caso as crianças, para que cresçam em autoestima, exerçam, elas mesmas sua cidadania e seu protagonismo, e paricipem do processo de aplicação da lei como sujeitos, com a originalidade de sua idade;
- a oferecer aos agressores, nos caso, os adultos, oportunidades de educação e mudança de atitudes: eles e elas, por sua vez, também são vítimas de um país, de uma sociedade, que não lhes ofereceu uma educação de qualidade, e condições de exercerem devidamente a paternidade/maternidade.
De outra forma, a lei se tornará mero álibi para nossa hipocrisia.
Reginaldo Veloso, consultor do Movimento de Adolescentes e Crianças - MAC e do Projeto de Animação Cultural - PROAC, da Rede Municipal de Ensino de Jaboatão dos Guararapes
Será realmente que o problema será resolvido com a adequação de uma ação corretiva por parte dos pais e(ou) adulto responsável pela criança e o adolescente, até que ponto uma atitude corretiva é realmente um ato de violência, ao meu ver é preciso ter cautela nesse assunto pois é tão sério como fato do aborto ser liberado e à ermo qualquer mulher descidir interromper uma vida futura, hoje "estamos" enquandrando violência física e ação corretiva numa mesma escala e definição, e qual vai ser a atitude das autoridades nos casos que diga-se de pasagem não são poucos dos filhos que bate(agridem) os pais, vai ser "legal" e os adolecentes que matam e roubam as autoridades e vítimas não vão poder usar a força física concequentemente a corretiva para imobilizar tal atitude, cuidado para não alimentar mais um problema social.
ResponderExcluirTelmo Ribeiro 34 anos pai e estudante de ADM pela FJN.
Prezado Telmo,
ResponderExcluirSua opinião não difere de outras pessoas que ainda não conhecem o texto do Projeto de Lei que proíbe os castigos físicos contra as crianças e os adolescentes. Após a leitura, acredito que você não concordará que seu/sua filho/a seja educado/a com o uso de castigos que utilizem a força física para causar dor e lesão e também não concordará que seu/sua filho/a seja humilhado, ameaçado ou ridicularizado. Você tem acesso ao projeto de lei no site da nossa Campanha pelos Bons Tratos (WWW.bonstratos.org.br).
O CENDHEC desde 2011 tem realizado parceria com a FJN, justamente com o curso de Administração. Que tal você propor um debate sobre o projeto de lei na Faculdade? Será uma ótima oportunidade para esclarecermos a polêmica que ainda existe em torno da proposta e desde já pode contar com minha presença, representando o CENDHEC.
Valeria Nepomuceno
Coordenadora Executiva do CENDHEC
menina como vce agora é chic.parabens estou do outro lado torcendo por voce . lembranças para vanuza e os seus pais estou muito feliz de ter te localizado quando poder me liga se ainda se lembrar de mim ( quintino 88922475 bjs
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