terça-feira, 24 de abril de 2012

Audiência Pública na ALEPE fez a discussão de projeto de lei



Na segunda-feira foi realizada a audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) para discussão do projeto de lei contra os castigos físicos em crianças e adolescentes, que está em tramitação no Congresso Nacional. No evento, o Cendhec fez a apresentação da 8ª edição da Campanha pelos Bons Tratos de Crianças e Adolescentes, que contará com atividades durante este ano.

A mesa de debate contou com a participação da deputada Teresa leitão, presidente da Frente Parlamentar em defesa dos Direitos da criança e do Adolescente, da representante da ONG Proteger, da Bahia, e integrante do comitê nacional da Rede Não Bata, Eduque!, Eleonora Ramos, da promotora da infância e da juventude, Ana Carolina Sá Magalhães, do presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Fernando Silva e da coordenadora executiva do Cendhec, Valeria Nepomuceno.

Foto: Péricles Chagas
Segundo Eleonora Ramos, o projeto de lei é uma chance histórica de mudar um passado de violação de direitos no Brasil. “São 512 anos de muita violência, em que as crianças foram e ainda são as principais vítimas”, destacou Eleonora que informou que através da mobilização junto aos deputados federais, foram retiradas as assinaturas em seis recursos impetrados contra o projeto, que impedia a tramitação do projeto para o Senado.

Valeria Nepomuceno destacou a iniciativa do Cendhec em promover uma ação em prol dos bons tratos de crianças e adolescentes. “Há oito anos já pensávamos nessa temática. E neste ano iniciamos a nossa mobilização aproveitando a força da internet e das redes sociais”, destacou Valeria.

Como resultado da Audiência Pública, a deputada Teresa Leitão informou que vai fazer um encaminhamento aos senadores pernambucanos informando e mobilizando para a adesão à campanha e ao projeto de lei; irá fazer a distribuição do material da Campanha pelos Bons Tratos e do projeto de lei junto a todos os deputados estaduais pernambucanos; e vai encaminhar sugestão, em nome da Frente Parlamentar, para a elaboração de uma carta para que os candidatos às eleições municipais assumam o compromisso em defesa das crianças e adolescentes.


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Audiência Pública discute projeto de lei contra os castigos em crianças e adolescentes




A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, coordenada pelos deputados Teresa Leitão e Betinho Gomes, realiza na próxima segunda-feira (23 de abril) no auditório do 6º andar da Assembleia Legislativa de Pernambuco, uma audiência pública para discussão do projeto de lei federal Nº 7.672, que visa a erradicação dos castigos físicos em crianças e adolescentes. Esse projeto está em discussão no Congresso Nacional.

A audiência acontecerá a partir das 9h e contará também com a apresentação da 8ª edição da Campanha pelos Bons Tratos de Crianças e Adolescentes, desenvolvida pelo Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social (Cendhec).

PROJETO

O projeto de lei que ficou conhecido erroneamente como a “Lei da Palmada” tem causado muita discussão e há vários mitos a respeito dele. A Rede Não Bata Eduque! em seu site (www.naobataeduque.org.br) informa que:

- O projeto NÃO propõe prender ninguém. Nenhum pai ou mãe será preso por causa desta lei.
- O projeto NÃO tira a autoridade dos pais e responsáveis.
- A polícia NÃO vai entrar na casa de ninguém por causa do projeto. Se houve alguma denúncia de violência contra a criança e o adolescente o responsável por entrar em contato com a família é o Conselho Tutelar da sua cidade.
- O projeto NÃO pune os pais. O projeto prevê medidas de visam prevenir a violência contra a criança, tais como: encaminhamento a programas oficiais e comunitários de apoio às famílias; possibilidade de tratamento psicológico ou psiquiátrico; cursos ou programas de orientação; encaminhamento da criança a tratamento especializado e advertência.
- A proposta atualiza o Estatuto da Criança e do Adolescente.

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei Nº 7.672, de 2010, do Poder Executivo, que “altera a Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante” aprovou o relatório da deputada Teresa Surita. Confira no site http://www.naobataeduque.org.br/conheca-a-rede/aprovado-projeto-de-lei-76722010

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Nota Pública - Cendhec expressa preocupação com convênio que garante direito ao uso de armas pelos Guardas Municipais do Recife


NOTA PÚBLICA

O Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social - CENDHEC, entidade que atua na Defesa, Promoção e Controle Social dos Direitos Humanos, vem a público manifestar preocupação com a notícia de que a Prefeitura do Recife e a Polícia Federal firmaram convênio que garante o direito ao uso de armas pelos guardas municipais da capital.

O CENDHEC entende que o fato dos guardas municipais passarem a utilizar armas é um retrocesso na compreensão do que seja a política pública de segurança, pois reforça o imaginário da população de que o uso de armas de fogo proporciona mais segurança para a sociedade. Além disso, tal iniciativa está na contramão das campanhas contra o desarmamento.

Confundir segurança com armamento é reforçar propostas de políticas repressivas e desconsiderar a importância de investimentos em medidas preventivas (policiamento de proximidade junto à comunidade; mediação de conflitos; educação para o exercício da cidadania plena; investimento em tecnologias).  

Observamos, ainda, que não basta realizar um treinamento dos guardas municipais baseado em “horas de tiro”. Mas, é importante investir numa formação sólida para a atuação pautada pela lei, com vistas à garantia dos direitos fundamentais da população.

Diante desses elementos e outros, será temerário que a Prefeitura prossiga com essa proposta. A sociedade recifense já está cansada de receber notícias através da mídia sobre ações que terão rebatimento direto na vida da população, sem que seja aberto o diálogo com a sociedade. Antes que sejam implementadas tais medidas, sugerimos que o assunto seja pauta deliberativa do Conselho Municipal de Direitos Humanos e Segurança Cidadã. Além disso, que a Prefeitura abra espaço para consulta pública e que sejam realizadas audiências públicas na Câmara Municipal do Recife para discussão do tema.



quarta-feira, 18 de abril de 2012

Entrevista Pergentina Vilarim - Programa Pé na Rua


Confira no link abaixo a entrevista com Pergentina Vilarim, do Fórum Estadual de Reforma Urbana (Feru-PE), no Programa Pé na Rua, exibido pela TV Universtária, TV Pernambuco e Canal Capibaribe. 

O Feru-PE é um espaço que tem a participação do Cendhec, que integra sua coordenação, através do programa Direito à Cidade.


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Cendhec participa do Opinião Pernambuco

Nesta sexta-feira (13), a coordenadora executiva do Cendhec, Valeria Nepomuceno, estará participando do programa Opinião Pernambuco, exibido na TV Universitária (Canal 11), que vai discutir o tema Estado e Repressão.

Participam também do debate Marco Mondaini, professor do Departamento de Serviço Social da UFPE, e José Luiz Ratton, Coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Criminalidade, Violência e Políticas Públicas de Segurança – NEPS/UFPE e assessor especial do Governador de Pernambuco para a área de Segurança Pública. O Opinião Pernambuco é apresentado pela jornalista Andréia Rocha e vai ao ar partir das 19h30.



Representante do Unicef visita o Cendhec


Jane Santos e Casimira Benge, do Unicef, acompanharam a reunião
 
O Cendhec recebeu na quarta-feira (12) a visita de Casimira Benge, coordenadora nacional da área de proteção do UNICEF, que veio conhecer a experiência do projeto Saber Notificar para Bem Cuidar, voltado para implantação do Sistema Integrado de Notificação de Violências contra Crianças e Adolescentes, realizado no período de 2009 a 2011 pelo Cendhec com o apoio do UNICEF.
 
Participaram da reunião a coordenadora do escritório Unicef Recife, Jane Santos, além de representantes da Secretaria Estadual de Saúde e dos municípios de Camaragibe, Olinda, Recife e Jaboatão dos Guararapes, que integram o projeto. Foram apresentados para Casimira Benge os resultados do processo de implementação do sistema nos municípios e relatados os avanços, dificuldades e desafios para a continuidade do processo.
 
Casimira Benge também se reuniu com a coordenação e equipe técnica do Cendhec, para conhecer os trabalhos da instituição na área da infância e adolescência.
 
 
Reunião debateu o projeto Saber Notificar para Bem Cuidar
 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Campanha pelos Bons Tratos de Crianças e Adolescentes

Vamos curtir e compartilhar, pessoal!
Educação sem violência dá certo!
8ª edição da Campanha pelos Bons Tratos de Crianças e Adolescentes!
Acesse o hot site e deixe sua mensagem: www.bonstratos.org.br.


Vigília faz críticas ao Sistema Socioeducativo de Pernambuco

Manoela Souza, advogada do Cendhec, mostra panfleto distribuído na Vigília. (Foto Agência JCMazella)

Com persistência, o Fórum Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco e demais atores do Sistema de Garantia de Direitos (SGD), realizaram na terça-feira a 3º Vigília, para rememorar ao Estado e Sociedade o precário cenário do Sistema Socioeducativo no Estado de Pernambuco, assim como a rebelião que vitimou três adolescentes e jovens, no último dia 10 de janeiro do corrente, no Centro de Atendimento do Cabo de Santo Agostinho.

Conscientizar e esclarecer a sociedade foram os objetivos da caminhada que, iniciou-se ao lado Câmara de Vereadores, passou pela Assembleia Legislativa e terminou em frente ao Monumento “Tortura Nunca Mais”.

O anseio com as vigílias é, para além de instar o Estado a ter compromisso com calamitosa situação das Unidades de Internação, é promover a quebra de paradigma e estigma acerca da responsabilização prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente para adolescentes e jovens em conflito com Lei, para que haja compreensão do Estado, Sociedade e familiares que os pedidos reiterados ao Estado (quais sejam: preservação da vida, garantia da dignidade humana e promoção de direitos para adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas privativas de liberdade) carecem, no momento, de um único movimento: decisão do Estado de Pernambuco de respeitar o princípio constitucional da prioridade absoluta!

Os recentes Relatórios reforçam que os Estados precisarão se adequar aos procedimentos e garantiras elencadas no SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, que entrará em vigor no próximo dia 18 de abril. Pois bem, até o momento e, mesmo após reiterados pedidos encaminhados ao Estado nos últimos meses, o Plano de Reordenamento do Sistema Socioeducativo do Estado de Pernambuco, resta sem efetivação.

Aguardamos do Estado respostas para medidas reais e “realizáveis”, pois medidas emergências, embora necessárias, não suprem o infinito número de ações imprescindíveis para consolidação do Sistema Socioeducativo em Pernambuco, tais como: construção de Unidades (distribuídas em municípios do Estado); realização de concurso público (para servidores do Sistema Socioeducativo); apoio técnico-finaceiro para que os municípios possam executar com presteza suporte e retaguarda às medidas socioeducativas em meio aberto (visando reduzir significativamente, o número de adolescentes e jovens reincidentes e internados em Unidades de Internação, conforme veiculado recentemente pelo CNJ – Conselho Nacional de Justiça[1]); elaboração de um Programa para acompanhamento dos egressos do Sistema Socioeducativo.

Insta registrar, que na data de hoje, lamentavelmente não será retomada à Audiência Pública iniciada nos dias 22 e 23 de dezembro de 2011, a qual teria por finalidade “ouvir o depoimento de pessoas com experiência e autoridade em matéria de Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE, objetivando esclarecer as questões técnicas, administrativas, políticas, econômicas, orçamentário-finaceiras e jurídicas relativas às ações de proteção e defesa dos adolescentes, em especial as contidas no PLANO DE REORDENAMENTO DO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO DO ESTADO DE PERNAMBUCO/2010-2015” [trecho retirado do instrumento convocatório divulgado pela 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco].

Diante disso, reforçamos, que permaneceremos persistentes, aguardando implementação dos pedidos apresentados pelo Ministério Público, sociedade civil e demais atores do Sistema de Garantia de Direitos (SGD), bem como nova data para audiência acima registrada. Aproveitamos para convidar todos(as) para a próxima vigília que acontecerá no dia 10 de maio.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Lançamento do Volume III das Circulares Pós-Conciliares de Dom Helder Camara




Nesta quinta-feira (12 de abril), data que marca os 48 anos da chegada de Dom Helder ao Recife, será lançada a publicação Dom Helder Camara – Circulares Pós-Conciliares Volume III, editado pela Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), com o apoio do Governo do Estado de Pernambuco e do Instituto Dom Helder Camara (IDHeC).

O lançamento será a partir das 19h, no Museu do Estado de Pernambuco, bairro das Graças. A publicação trata do relato diário de Dom Helder para a vivência das diretrizes do Concílio Vaticano II, maior acontecimento na Igreja do século XX, que celebra os 50 anos do seu início.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

3ª Vigília pelo fim da violência nas Unidades da Funase

Nesta terça-feira (10 de abril) será realizada a 3ª Vigília, organizada pelo Fórum Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fórum DCA/Pernambuco), em defesa dos direitos dos adolescentes e jovens que cumprem medidas socioeducativas no Estado.
 
A concentração será a partir das 14h,  no Parque 13 de Maio, na entrada ao lado da Câmara de Vereadores e caminhada acontece até a Assembléia Legislativa de Pernambuco. A data também marca a mobilização contra a Redução da Idade Penal, realizada pelos diversos movimentos em defesa da criança e do adolescente.

As vigílias são atos com que visam trazer visibilidade para a questão desse contexto de violação de direitos perante a sociedade e cobrar do Estado prioridade e compromisso com as ações de reformulação do Sistema Socioeducativo no Estado. Nesse processo, visa-se implicar: a família, a sociedade e o próprio Estado, em relação ao seu dever constitucional de proteção das crianças, adolescentes e jovens.


terça-feira, 3 de abril de 2012

FNRU define ações para 2012

Encontro reuniu representantes de diversas cidades brasileiras
 
Foi realizado de 15 a 17 de março, em São Paulo, o Encontro do Fórum Nacional de Reforma Urbana (FNRU), que discutiu como tema principal, o Desenvolvimento urbano com igualdade social. O Cendhec esteve representado no evento pela coordenadora do Programa Direito à Cidade, Mércia Alves.

Movimentos sociais e segmentos diversos da sociedade civil participaram do evento, que contou com conferencias, oficinas e mesas redondas, para debater e articular formas de intervir na realidade urbana, numa atividade estratégica para o avanço da luta pela reforma urbana e pelo direito à cidade.

No Encontro foram aprovadas em plenário várias propostas, nas temáticas de: Direito à Cidade/Negritude; Gênero; Habitação; Controle Social; Recursos para moradia; Remoções; Saneamento e Meio Ambiente; Conflitos Urbanos; Mobilidade Urbana e Assistência Técnica. Todas as propostas aprovadas podem ser vistas no site do Fórum Nacional de Reforma Urbana: www.forumreformaurbana.org.br.

REVISTA - Durante o Encontro foi lançada a revista da Fundação Bento Rubião, com o apoio da ONU MULHERES. Mércia Alves foi uma das articulistas da revista, escrevendo o artigo Desafios da implementação da plataforma Feminista no Campo do Direito à Cidade.

Também foi lançada no Encontro em São Paulo, a edição Nº 5 do Jornal A Cidade, informativo do Fórum Nacional de Reforma Urbana, com textos que debatem o cenário do Direito à Cidade no Brasil. O Cendhec participou da construção do jornal e recebeu o reconhecimento público ao final do Encontro pela colaboração com as 5 edições do jornal do FNRU.